De tempos em tempos, surgem algumas denominações novas para conceitos até bem antigos. Recentemente, lendo sobre um dessas “novas” contemporaneidades, comecei a refletir sobre o que seria um salário emocional. Mais uma vez, eu e meu fiel escudeiro, o teclado, ficamos tentando imaginar como definiríamos, nós e somente nós, o que seria isto.
Lemos que é algo intangível, que não se pode tocar, que é relativo a ambiência, que não se pode medir, que está ligado à motivação, que só se pode sentir, que mais… que seria uma harmonização entre o salário e seu retorno em coisas não materiais…humm, vamos tentar entender o que é isto.
Enfim, eu e meu depositório de teclas, somente conseguimos imaginar este tal de salário emocional como sendo um nível de felicidade adequado as nossas necessidades. Considerando que, felicidade e alegria são sensações imensuráveis, impossíveis de se tocar e de se medir, mas que sabemos quando está bom e quando está ruim.
Aí, não teve jeito, tivemos que definir suscintamente o que é felicidade e o que é alegria… difícil, mas acho que conseguimos fazer uma comparação entre… amor e paixão! Um é calmo, tranquilo e traz uma sensação de paz e bem estar. O outro, é nervoso, agitado e traz tudo, menos paz.
Então, para nós, que estamos escrevendo, salário emocional é aquela parcela de paz, tranquilidade e segurança, que além de nos motivar a continuar, nos traz aquela sensação de pertencer a um lugar e que este lugar também nos pertence. Tudo isto precisa estar embutido no salário, tanto de quem paga como de quem recebe… afeto e respeito recíproco, na hora e na quantidade certa.
Para refletir.