Definitivamente a sobrevivência não é baseada na lei do mais forte. Fosse isso verdade, os elefantes e as baleias estariam andando de Mercedes Benz e fumando charutos em Wall Street. Mais ainda, possivelmente os seres humanos estariam vivendo embaixo da terra e servindo de isca para alguma coisa.
Mas, evitando a minha tese predileta, que é a crença em um Deus que nos criou, vou teorizar um pouco:
Que tal, usarmos o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, que vou chamar simplesmente de inteligência para justificar nossa posição de supremacia hoje?
– O raciocínio sozinho nos teria indicado o caminho mais seguro para evitarmos encrencas ou qualquer coisa que pusesse em risco a nossa integridade física?
– Então, foi uma combinação de inteligência mais coragem… é muito pouco para que chegássemos até aqui.
– Vamos tentar juntar a inteligência, a coragem e a astúcia… humn… pode ser, mas ainda assim, acho que mesmo sem o raciocínio e a coragem, a raposa deveria estar em um lugar mais elevado na cadeia alimentar.
– Já sei, o raciocínio, a coragem, a astúcia, mais a capacidade de fazer política, combinação de características que nos levaram pertinho dos macacos. Mas, a partir daí, o que nos diferencia dos nossos primos primatas? Não considerando vários outros aspectos, que foram sendo desenvolvidos de acordo com as circunstâncias, juntamos tudo e criamos a regra número um do bicho homem, muito recentemente denominada: A lei do Gerson!!!
Aprendemos a levar vantagem em tudo e sobre todos! Agora eu consigo entender o “ponto” em que chegamos. A pergunta que não pode calar é: Está bom assim?
Para refletir
