O Mentor não é o pensador de soluções milagrosas e nem aquele sábio que vive nas montanhas em estado de meditação permanente. Também não é o monge lutador de Kung Fu que constrói pensamentos profundos que iluminam os caminhos de quem o escuta.
Em algum momento da história, houve um sábio, de nome Mentor, amigo do Rei da Grécia, que pela sua sabedoria e experiência, foi designado para educar seu filho, durante a sua ausência.
O Mentor, nos dias de hoje, normalmente é escolhido por suas histórias de sucesso, e mesmo pelos seus insucessos, mas principalmente pela credibilidade e pelo reconhecimento que obtém a partir de suas experiências já vividas, e pela honestidade ao relatá-las.
O Mentor indica caminhos, e baseia-se nos resultados conseguidos. É necessariamente uma pessoa mais velha, experiente e isenta de qualquer ambição, que não seja indicar o que ele acredita ser o melhor para o seu aconselhado. Tem a capacidade de antecipar resultados e algumas ações e reações. Propõe alternativas tanto a nível pessoal como profissional.
Particularmente empático, analítico, bom leitor de situações, vive essencialmente do sucesso que obtém em facilitar a vida de seus aconselhados, oferecendo-lhes opções e alternativas antes invisíveis ou impensáveis. Potencializa o que há de melhor na pessoa, fortalece as boas convicções, facilita as decisões e aceitação das diferenças.
É um profissional da reflexão.