Interessante a vida de certezas que os profissionais escolheram para tornar suas vidas infernais. Vi cenas durante a minha carreira profissional, que caminham entre o drama e a comédia.
Comparando:
Quando meu filho (eu e você também) era adolescente, ele tinha certezas que iam de plantar beterraba em Marte a colher mandioca na Amazônia. Não havia espaço para dúvidas, nem para intervalos para respirar! E o olhar sério então, intimidava qualquer tipo de questionamento. Um porre!
Vamos ver agora o comportamento que nós, profissionais, costumamos ter quando comparados com essas enciclopédias de 17 anos.
Tipo de perguntas que frequentemente somos submetidos pelos nossos chefes as 8:00 da manhã quando ainda estamos com a pasta na mão e nem dissemos bom dia ainda:
– Como está o giro do estoque hoje?
– Como esta o nível de vendas comparado com o nosso plano estratégico?
– Qual foi a resposta do nosso cliente ao e-mail que você enviou ontem as 22:00?
– Acabei de receber uma reclamação do nosso cliente dizendo que todas as amostras de supositório que enviamos tinham problemas de qualidade. Qual é o nosso plano de call back?
Algumas destas perguntas ficaram sem resposta? Dificilmente! O adolescente que existe em cada um de nós pula em cima da mesa e começa a despejar planos, estratégias e opções. Coisa de maluco!
Precisamos aprender a não termos medo de dizermos coisas como: Não sei, mas vou saber. Vou me atualizar e retornarei rapidamente, não me inteirei sobre o assunto ainda…
Este aprendizado, não é somente para quem tem medo, arrogância ou vergonha de não saber, mas é também para quem pergunta…
Para refletir.