Pouca cultura é pior que nenhuma. Ouvi isto há tanto tempo que é impossível lembrar quem me falou esta frase. Este conceito recorrentemente me vem a cabeça, quando percebo situações em que ela se encaixa como um neto dormindo no colo da gente.
Que ela é controversa, certamente é, dependendo do ângulo e perspectiva, seus efeitos se tornam claros e podem ser constatados de maneira e resultados diversos.
É melhor ter primário que ser analfabeto? É melhor ter curso superior que ensino médio? Claro que é! Tudo depende das circunstâncias e da autocrítica. O que comumente acontece é que a pouca cultura se contenta em ler somente a manchete e sair discutindo a notícia!
Saímos da altitude adequada para o nosso avião e atingimos uma altura que poderá causar todo o tipo de disfunção, falta de oxigênio, tonturas, desorientação etc. O problema é que o avião pode ser seu e o manche também, mas não se pode esquecer de Ícaro, antiga lenda grega, que colando asas de gaivotas no corpo, conseguiu sair voando da ilha de Creta.
Entusiasmado com o sucesso e a conquista de poder voar, foi subindo, subindo cada vez mais, indo onde nenhum ser humano jamais esteve antes. Desconhecendo, entretanto, as consequências que o calor do Sol poderia causar a sua estrutura alada, quanto mais se aproximava do astro, a alta temperatura começava a derreter a cera que usara para aderir as penas aos seu corpo. Ou seja, teve o conhecimento e a competência para alçar voo, mas não o conhecimento para manter-se no ar.
Para refletir.