Depois de alguns dias ignorando intencionalmente o meu teclado, que estava tentando interferir em tudo o que eu escrevia, resolvi reatar as relações com ele. Começamos a conversar sobre alguns profissionais que confundem alguns comportamentos e acabam prejudicando carreiras que poderiam ter sido muito bem-sucedidas, ou até mesmo brilhantes. Lembramos de um caso que se encaixa no texto abaixo:
—Eu sou um cara legal! Muito legal! Meus colegas me procuram para reclamar das coisas que acontecem com eles, das injustiças do dia a dia, do chefe que não reconhece, do aumento que não vem e coisas assim. Eu me envolvo, assumo a frente e carrego a bandeira! Afinal não é isso que se espera de um líder? Aquela pessoa que representa e assume as reivindicações e injustiças que acontecem com seus companheiros de trabalho? Eu sou um líder e sou um cara legal, muito legal. Todo mundo reconhece isso… menos as empresas em que trabalho! Eu sou o transmissor, a ponte que leva os problemas a quem pode resolvê-los! Todos deveriam entender as minhas iniciativas, minhas intenções e serem gratos. Não importa, continuo sendo e agindo, da maneira que eu entendo como um verdadeiro líder deve ser.
—Amanhã logo cedo, sairei para procurar um novo emprego no qual eu possa fazer a diferença e ser reconhecido por isso, pois sou um líder e um cara legal.
Para refletir.